ECOTURISMO NO VALE DO RIBEIRA - EF
Prof. Danilo - 8º e 9º ano do Ensino Fundamental
Turismologia
Turismo local - Apiaí-SP
Eletiva
– 26/10 a 29/10
TEMA:
Turismo local
ATIVIDADES
1- Assista o vídeo a seguir e
faça anotações do que mais te chamou a atenção:
APIAÍ – ROTA DO SOL
2- Você já visitou os pontos
turísticos de Apiaí? Se sim, qual(is)? Envie fotos da(s) sua(as) visita(s).
3- O que é necessário para que
um local seja considerado um ponto turístico? Pesquise na internet.
Movimento Inova
Eletivas
– 19/10 a 23/10
UNIDADE TEMÁTICA:
-Tecnologia Digitais de Informação e Comunicação – TDIC.
-Letramento Digital.
-Pensamento Computacional.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
-TDIC, especificidades e impactos.
-Cultura e Cidadania Digital.
-Letramento Digital.
-Maker.
HABILIDADES:
-Identificar e explorar as TDIC, reconhecendo suas
especificidades e aplicabilidades em diferentes
contextos de uso.
-Utilizar ferramentas digitais online e offline para
executar tarefas.
-Analisar a veracidade das informações e diferentes perspectivas
no relato de fatos por meio da
comparação em diferentes fontes.
-Identificar as características dos materiais produzidos
por intermédio de equipamentos e recursos
existente no espaço maker.
ATIVIDADES:
-Participar do Movimento Inova, assistindo as oficinas do
centro de mídias.
AVALIAÇÃO:
-Interação e engajamento.
-Relatório.
MOVIMENTO
INOVA
Valorizar práticas de professores e alunos relacionadas à
utilização de novas tecnologias educacionais, conectar os integrantes da rede
às soluções tecnológicas e inseri-los ao ecossistema de inovação de São Paulo.
1- Qual(ais) dia(s) você participou?
( ) 22/10/2020
( ) 23/10/2020
2- Qual(ais) o(s) nome(s) da(s) oficina(s)?
3- Faça um relato sobre a(s) oficina(s) que
participou. Envie também imagem de sua produção.
ROTEIRO
DE ESTUDOS
Estudante, você deve escolher
pelo menos uma das oficinas abaixo para participar.
Assista-a no Centro de Mídias
SP e realize a atividade proposta.
PROGRAMAÇÃO
– 22/10/2020
Palestra e Oficina | Desinformação
e educação midiática*
08h30 às 09h15 • Instituto
Palavra Aberta
- Patricia Blanco
- Daniela Machado
- Mariana Mandelli
- Saula Ramos
- Mariana Ochs
Materiais necessários:
• Post it
• Blocos de nota
• Fichas para as atividades
Palestra Internacional a Distância | Não dá
para ninguém ficar de fora! A importância daCultura Digital e do Pensamento
Computacional no mundo do trabalho
09h15 às 10h00 • Fundação
Telefônica Vivo
- Beatriz Torres
- Leonardo Villacorta
- Luciana Scuarcialupi
Oficina | Planejando meus
estudos com o pensamento Computacional
10h00 às 10h45 • Fundação
Telefônica Vivo
- Mariana Clini
Oficina | Como montar uma
agência de noticias
10h45 às 11h30 • PMSP
- Carlos Lima
Palestra | Projeto de Vida:
Mercado de Trabalho e Tendências de tecnologia
11h30 às 12h15 • Qualcomm e
Grupo +Unidos
- José Palazzi
- Marco Soares
- Milena Vasconcelos Jose
Palazzi
Oficina | Planejamento Mão na
Massa
12h15 às 13h00 • Faz
Educação/Apple
- Ton Ferreira
Palestra e Oficina |
Gamificação e Aprendizagem Criativa*
14h00 às 15h30 • RBAC (Núcleo
São Paulo) e Gamificação Criativa
- Gislaine Batista Munhoz
- Paula Carolei
Materiais necessários:
materiais não estruturados de fácil acesso em casa
• Tampinhas de garrafa
Oficina | Quando a robótica
conversa com a Física a gente se diverte
15h30 às 16h15 • Fundação
Telefônica Vivo
- Prof José Diego de Melo
Pitch | Apresentação dos
estudantes Mostra de Robótica e Computação Criativa
16h15 às 17h00 • SEDUC | DEs
Palestra | Minha superação
através da força transformadora da educação e do propósito de vida
17h00 às 17h45 • Instituto
Ayrton Senna
- Emilio Munaro
- Bruna Waitman
Oficina | Projetos STEAM*
17h45 às 19h15 • Tríade
Educacional
- Leandro Holanda
Materiais necessários:
• Materiais como sucata
Oficina | Como ser um youtuber
19h15 às 20h00 • SEDUC
- Marcos Citem
PROGRAMAÇÃO
– 23/10/2020
Oficina | Pensamento
Computacional - Combinando um rolê
07h00 às 7h45 • Fundação
Telefônica Vivo
- Profa. Dulce Angela da Silva
Palestra | Mulheres no STEM
07h45 às 08h30 • Boeing Brasil
Servicos Tecnicos Aeronauticos Ltda.
- Glaucia Balvedi
Bate-papo | FeCEESP:
pré-iniciação científica em Ciências da Natureza
08h30 às 09h15 • SEDUC
- Equipe Curricular Ciências
da Natureza
Palestra | Projeto de Vida -
as competências digitais no Mundo do Trabalho
09h15 às 10h00 • Fundação
Telefônica Vivo
- Karen Kanaa
- Ana Luiza Araujo
- Davi Moreira
Pitch | Mostra de Robótica e
Computação Criativa
10h00 às 10h45 • SEDUC | DEs
Oficina | Desafio Isso ou
Aquilo: De olho no meu desenvolvimento socioemocional
10h45 às 11h30 • Instituto Ayrton
Senna
- Edna Borges
Bate-papo | FeCEESP:
pré-iniciação científica em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
11h30 às 12h15 • SEDUC | DEs
-Equipe Curicular de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas
Palestra e Oficina | Bora estudar
com Minecraft?
14h00 às 15h30 • Microsoft
- Fernando Henrique Puertas
Gonçalves
Oficina | Cidadania Digital
Design Meeting
15h30 às 17h00 • Instituto
Educadigital/ Unesco
- Bruna Nunes
Oficina | O Fantástico mundo
do stopmotion
17h00 às 17h45 • Rede
Brasileira de Aprendizagem Criativa
- Thaís Eastwood
- Eduardo Bento
Mostra | Anúncio dos
Vencedores da Mostra e da Feira de Ciências
17h45 às 19h00 • SEDUC
Mostra | Apresentação final -
Hackathon
19h00 às 20h00 • SEDUC
19h00 às 19h05 - Equipe 01,
19h05 às 19h10 - Equipe 02, 19h10 às 19h15 - Equipe 03,
19h15 - Contagem das notas
Anúncio dos vencedores e
encerramento do evento
PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira)
Para a criação de um Parque Estadual é
necessário que a região compreenda formações ou paisagens com características
naturais significativas, onde as espécies de plantas, animais ou formações geológicas
tenham grande interesse científico, educacional e recreativo.
Geralmente são áreas grandes com mais de 1.000 ha (1.000 quarteirões).
Qualquer exploração de recursos naturais no
Parque é proibida e suas terras devem pertencer ao governo do Estado. Além
disso, devem estar sempre abertas para recreação, turismo e educação ambiental.
Desta maneira, os parques estaduais preservam uma grande quantidade de vegetais e animais além de rios, montanhas e cavernas de grande importância biológica. Além disso, os parques são muito utilizados para pesquisa científica pelo fato de não terem sofrido muitas alterações humanas.
O PETAR possui 35.712 hectares e foi criado por um decreto estadual em 1958. O relevo do parque é denominado por vales com rios de águas cristalinas e a vegetação é a conhecida Mata Atlântica. O principal núcleo de visitação do PETAR é o Santana que fica ao longo do Vale do Betari.
Este parque abriga uma das maiores concentrações de cavernas do Brasil, com mais de quatrocentas já cadastradas pelo Instituto de Geociência da USP (Universidade de São Paulo). Algumas destas cavernas são conhecidas mundialmente como a gruta Casa de Pedra que possui o maior pórtico de entrada do mundo, com 215 metros de altura (equivalente a um prédio de 70 andares) e a gruta das Areias onde vive uma espécie de peixe cego e totalmente branco, o conhecido “Bagre-cego”.
ATIVIDADES
01- O núcleo Santana está localizado entre dois
municípios, quais são eles?
02- As cavernas do núcleo Santana localizam-se
ao longo de qual vale?
03- O que significa a sigla PETAR?
04- Em que ano o PETAR foi fundado?
05- Qual é a área aproximada em hectares do
PETAR?
06- O Rio Ribeira deságua em qual Oceano?
Reciclagem de papéis
E.E. PROF. JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO |
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DISCIPLINA: Eletiva |
SÉRIE: EF |
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PROFESSOR:
Danilo Martines Duarte |
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NOME DO ALUNO: |
Nº |
CONTEÚDO:
Reciclagem de papéis |
HORAS/AULA: 2 |
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PERÍODO:
DATA DE ENVIO: 22/09/2020 |
DATA DE ENTREGA: |
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RECURSOS
UTILIZADOS: |
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ELETIVA
Reciclagem
de papéis
Assista a aula e realize as atividades propostas -
·
O que vamos fazer?
Recuperar papéis.
·
Qual é o motivo?
Contribuir para o meio ambiente reutilizando papéis na
criação de produtos.
ATIVIDADES
1- Quais os tipos de lixo que
produzimos e a quantidade média diária?
2- O que é feito para
facilitar a coleta seletiva dos materiais recicláveis?
3- Quais são os papéis
recicláveis e os não recicláveis?
4- Quais são as técnicas de
reciclagem de papel?
5- Produza um objeto através
da papietagem e envie foto do objeto e das atividades respondidas para o
professor.
A papietagem é uma técnica que consiste em colar
papel sobre papel.
O papel (revista, jornais) a ser utilizado deve ser
cortado em pequenos pedaços (sem uso da tesoura). Escolha uma base plástica,
que pode ser bexiga, garrafa PET, um vaso ou pote plástico e o resultado final
será um lindo objeto decorado.
Passo 1
Escolha a base que servirá como forma. Pode ser uma
bexiga ou garrafa Pet ou pote de margarina.
Escolha os papéis: revistas velhas, jornais, papéis de
presente, embalagens de papel. Defina se serão usados pedaços de papel rasgados
aleatoriamente ou com algum “tema específico”.
Passo 2
Rasgue os papéis em quantidade suficiente para fazer a
papietagem sobre a base escolhida – proporcional à base. Sugestão: aplicação de
três camadas de papel no mínimo.
Colocar cola (branca) num recipiente e, com a ajuda de um
pincel, passar a primeira camada de cola. Colocar os pedaços de papel, passar
mais cola e assim por diante.
Passo 3
Atenção para o acabamento da colagem, cantos dos pedaços
de papel.
Ao final, pode ser passada uma camada de impermeabilizante
e verniz.
Opção: passe a última camada de mistura de cola com água,
para obter efeito parecido com aplicação de verniz.
Você
sabia?!
Reutilizar e reciclar papel contribui para diminuir a
poluição do ar e dos rios, para a economia de água e de energia e pode ser uma
possibilidade de negócio.
História Regional do Vale do Ribeira
Segundo relatos arqueológicos, estes habitantes primitivos parecem ter vindo da região costeira, pelo caminho do rio, trazendo alguns hábitos alimentares, como o de comer moluscos. Depois deles, ocuparam a região os povos que falavam a língua tupi, constituídos em grandes tribos e bastante organizados.
Os portugueses chegaram à região litorânea do Rio Ribeira depois da fundação da primeira vila do Brasil, em 1532, a Vila de São Vicente.
A partir daí até cerca de 1600, diversas vilas foram fundadas no atual litoral sul paulista, entre elas a Vila de Nossa Senhora das Neves de Iguape (1577) e São João Batista de Cananeia (1587). A exploração de minerais inicia-se no século XVI, fundamentou uma estrutura social no sul de São Paulo. A exploração de ouro de aluvião ao longo do Vale do Rio Ribeira, e em muitos de seus afluentes, determinou a formação de diversos núcleos em locais antes ocupados por aldeamentos indígenas, alguns núcleos originais decorrente da atividade de mineração permaneceram, se transformado nos principais municípios da região como: Iporanga, Ribeira, Apiaí, Eldorado, Registro, Sete Barra entre outras. A cidade de Apiaí formou-se por volta do século XVII, juntamente com os municípios de Eldorado e Registro. A região tem seu relevo bastante acidentado e possui um grande número de rios que atravessam extensas áreas de Mata Atlântica desaguando no rio Ribeira de Iguape. Apiaí e Iporanga são cidades que surgiram e cresceram muito com a exploração do ouro, prata e chumbo. Aos poucos as quantidades destes minérios foram diminuindo e os moradores da região passaram a sobreviver da agricultura de banana, palmito pupunha, chá, farinha e de pequenas indústrias de bebidas (alambiques).
Hoje, a cidade de Iporanga tem aproximadamente 4.500 moradores e a maior parte do seu território passou a fazer parte do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, criado em 1958. Com o aumento da procura do calcário (o mesmo que forma as belas cavernas) para produzir cimento e cal, algumas mineradoras instalaram-se ao redor do parque e umas delas chegam a extrair calcário dentro dos limites do parque.
Mata Atlântica
A mata atlântica brasileira é a região do País mais ameaçada pelo desmatamento e a mais rica em biodiversidade. A história do desmatamento que a atinge não é recente, remontando ao descobrimento do Brasil.
A mata atlântica foi, muito provavelmente, uma das primeiras visões que a tripulação de Cabral teve quando chegou ao Brasil. Nessa época, a exuberância da mata se estendia desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e ocupava mais de 1 milhão de quilômetros quadrados.
Os primeiros desbravadores das terras tupiniquins descreveram, durante anos, a mata atlântica como uma floresta intocada, de enorme riqueza natural, que levou muitos dos que aqui chegaram no início da colonização a acreditar que o “paraíso na Terra” estava nas Américas.
A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis relativamente numerosos, como os tupinambás, que já praticavam a agricultura, mas em perfeito estado de harmonia com a vida vegetal e animal.
Em contrapartida, a relação do colonizador com a floresta e seus recursos foi, desde o início, predatória. Os colonos não percebiam a importância dos benefícios ambientais que a cobertura florestal nativa trazia, além de serem motivados pela valorização da madeira e do lucro fácil. Esses fatores levaram à supressão de enormes áreas da floresta para a expansão de lavouras e assentamentos urbanos e à adoção de práticas de exploração seletiva e exaustiva de espécies como o pau-brasil – o que aconteceu antes mesmo da exploração do ouro e das pedras preciosas.
“Terra Brasilis”, como ficou conhecida a nova colônia de Portugal, teve a origem de seu nome diretamente ligada à exploração do pau-brasil e, portanto, ao início da destruição da mata atlântica. Calcula-se que 70 milhões de árvores
foram levadas para a Europa. Atualmente, a espécie vive graças ao trabalho de grupos ambientalistas que fazem seu replantio.
Novo Mundo: sinônimo de riqueza fácil
A exploração predatória da mata atlântica não se limitou ao pau-brasil. Outras madeiras de alto valor para a construção naval, edificações, móveis e outros usos – como tapinhoã, canela, canjerana e jacarandá – foram intensamente exploradas. Segundo relatórios da virada do século XIX, em Iguape, cidade do litoral sul do estado de São Paulo, não havia mais dessas árvores num raio de sessenta quilômetros da cidade. O mesmo se repetiu em praticamente toda a
faixa de florestas costeiras do Brasil. A maioria das matas consideradas “primárias” e hoje colocadas sob a proteção das unidades de conservação foram desfalcadas já há dois séculos.
Além da exploração dos recursos florestais, existia também um significativo comércio exportador de couros e peles de onça (que chegaram ao valor de 6 mil-réis, o equivalente ao preço de um boi na época), veado, lontra, cutia, paca, cobra, jacaré, anta e de outros animais; de penas e plumas e de carapaças de tartarugas. Não é à toa que quase todos esses animais estão em processo de extinção.
A esse modelo predatório de exploração dos recursos da flora e da fauna somou-se o sistema de concessão de sesmarias por parte de Portugal, favorecendo a combinação altamente destrutiva da mata atlântica. O proprietário recebia gratuitamente uma sesmaria e, após explorar toda a mata e consumir seus recursos, a passava adiante por um valor irrisório, solicitando outra ao governo; ou simplesmente invadia terras públicas. Firmava-se o conceito de que
o solo era um recurso descartável, pois não fazia sentido manter uma propriedade zelar por suas condições naturais e sua fertilidade, já que ela poderia ser substituída por outra sem custo. Destruir, passar a propriedade adiante e receber outra era um excelente negócio.
“Em se plantando, tudo dá.”
No mesmo período de extração do pau-brasil, as terras férteis do Nordeste do país e que estavam na mata atlântica eram utilizadas para a produção do açúcar.
A floresta ia sendo derrubada e, em seu lugar, surgiam imensos canaviais.
A madeira ia para fornos a lenha, usados no processo de fabricação de açúcar, além de servir para fazer caixotes para o embarque do produto para a Europa.
Depois do século XVII, a floresta continuou sendo derrubada para outros usos da terra. No século XVIII, a descoberta do ouro em Minas Gerais abriu grandes feridas na mata, mas foi o Ciclo do Café que mais a devastou. O Ciclo começou a se expandir ainda naquele século e se arrastou até a metade do século XIX, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Resultados catastróficos
A exploração madeireira da mata atlântica teve importância econômica nacional até muito recentemente. Segundo dados do IBGE, em meados de 1970, a mata atlântica ainda contribuía com 47% de toda a produção de madeira em tora no país, num total de 15 milhões de metros cúbicos – produção drasticamente reduzida para menos da metade (7,9 milhões) em 1988 devido ao esgotamento dos recursos ocasionado pela exploração não sustentável. Atualmente, a mata atlântica sobrevive em cerca de 100 mil km2. Seus principais remanescentes concentram-se nos estados das regiões Sul e Sudeste, recobrindo parte da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira, onde o processo de ocupação foi dificultado pelo relevo acidentado e pela pouca infraestrutura de transporte.
Segundo estudos recentes – realizados pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o Instituto Socioambiental e publicado em 1998 –, entre os anos de 1990 e 1995, mais de meio milhão de hectares de florestas foram destruídos em nove estados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que concentram aproximadamente 90% do que resta da mata atlântica no país. Uma extensão equivalente a mais de 714 mil campos de futebol foi literalmente eliminada do mapa em apenas cinco anos, a uma velocidade de um campo de futebol derrubado a cada quatro minutos. Essa destruição foi proporcionalmente três vezes maior do que a verificada na floresta amazônica no mesmo período.
Se isso continuar a acontecer, em 50 anos, o que sobrou da mata atlântica fora dos parques e outras categorias de unidades de conservação ambientais serão eliminados completamente. Vale lembrar que esses desmatamentos não estão ocorrendo em regiões distantes e de difícil acesso. Ao contrário, derrubam-se impunemente enormes áreas de florestas a poucos quilômetros de cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Da mata atlântica original, sobraram 456 manchas verdes, irregularmente distribuídas pela costa atlântica brasileira. Embora isso represente apenas 7% da floresta original de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é uma vasta área, equivalente aos territórios da França e da Espanha juntos.
Além disso, salvar a mata atlântica é uma questão de “sobrevivência econômica”:
em suas imediações, vivem hoje cerca de 100 milhões de pessoas e, pela sua delimitação geográfica, circulam 80% do Produto Interno Bruto nacional (PIB).
O que chamamos de mata atlântica são, na verdade, várias matas que têm em comum o fato de estarem próximas ao oceano Atlântico e em áreas de campos e mangues. São lugares bastante úmidos, onde chove muito durante todo o ano.
Isso garante a permanência constante de rios e riachos e a imensa manutenção da variedade de espécies vegetais e animais, a biodiversidade.
Por causa das condições exclusivas que a floresta proporciona, muitos animais só são encontrados na mata atlântica, um refúgio para espécies que, fora dela, já teriam desaparecido.
Não faltam razões para salvar a mata atlântica. Seus mananciais de águas abastecem as cidades e comunidades do interior.
Sua presença contribui para regular o clima, a temperatura, a umidade e as chuvas, proporcionando melhor qualidade de vida a 70% da população brasileira.
Além disso, a mata atlântica é campeã em biodiversidade de espécies animais e vegetais. E só esse aspecto justificaria a preservação.
Um hectare de floresta no Nordeste dos Estados Unidos contém dez espécies de árvores, enquanto um hectare da mata atlântica abriga 450 espécies.
1. Desde quando a mata atlântica vem sendo devastada, por quem e como?
2. Qual era a extensão da mata atlântica original e qual é a atual?
3. Quais os motivos que têm provocado o desmatamento?
4. Leia o trecho a seguir.
A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis relativamente numerosos, como os tupinambás, que já praticavam a agricultura, mas em perfeito estado de harmonia com a vida vegetal e animal.
Em contrapartida, a relação do colonizador com a floresta e seus recursos foi, desde o início, predatória. Os colonos não percebiam a importância dos benefícios ambientais que a cobertura florestal nativa trazia, além de serem motivados pela valorização da madeira e do lucro fácil. Esses fatores levaram ao desmatamento de enormes áreas da floresta para a expansão de lavouras e assentamentos urbanos e à adoção de práticas de exploração seletiva.
Faça uma comparação entre os modos como índios e portugueses lidavam com a floresta, estabelecendo semelhanças e diferenças entre eles. Anotem suas ideias abaixo, para depois discutir com a turma.
5. Para concluir este estudo, elabore, um resumo sobre a necessidade de preservar a Mata Atlântica.
Construindo Meu Percurso de Empreendedor
ESCOLA: E.E. PROF. JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO
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DISCIPLINA: Eletivas
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SÉRIE: EF
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PROFESSOR: Danilo Martines Duarte
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NOME DO ALUNO:
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Nº
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CONTEÚDO: Construindo Meu Percurso de Empreendedor
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HORAS/AULA: 2
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PERÍODO: DATA DE ENVIO: 01/09/2020
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DATA DE ENTREGA:
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RECURSOS UTILIZADOS:
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1- Faz as coisas somente quando alguém solicita?
2- Segue mais as ideias dos outros ao invés de apresentar ideias?
3- Tem suas próprias ideias na realização das atividades?
4- Cumpre suas tarefas sem necessidade de ser solicitado ou cobrado?
5- Apresenta suas ideias ao grupo e as defende?
6- Cumpre sua parte nas tarefas e ajuda os outros?
Responda às atividades e envie foto no WhatsApp (15) 99753-5356